FUJAMOS APÓS, FERNANDO PESSOA.

Finjamos pois, ó Pessoa! 
A dor que Camões sente é dor fingida tão destiladamente que 
Almeida Garret  e  Tobias Barreto 
dizem que é dor a dor que deveras
mente.

Ah! Fernando? Após então fujamos ao refúgio de Noronha!

Lá o poeta cura dor completamente não as duas
que vosmicê têm, mas que finge
sentir al dente.

Metafísica?
Que metafísica têm aquela ilha?
Belas "mina" opá!

Oh! será que nunca nós e a nau
de Cabral passáramos por tal
mar de cá água ardente.

Come chocolates, pequeno;
Olha que não há mais glicose no mundo senão bom bom garoto.

Até mais vê ó gajo!
Sem ressaca.
Mas avisa a Pero Vaz qual a 
caninha.

Ó mar doce, quanto sal...
Ó mar doce até Portugal.


SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 29.06.2008.
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 29/06/2008
Reeditado em 29/06/2008
Código do texto: T1056442
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