Tardes de inverno...
Choram tardes engaroadas
silenciando um pouco os ruídos,
os tinidos, dos metais e vidros,
sons do comum diário...
Passivamente cantam
aos meus ouvidos,
apenas os estalidos
dos gravetos enrubescidos,
que na lareira conspiram,
num complo incendiário,
um fogo-fátuo para aquecer a Alma
...e um fogaréu para aquecer a casa!