ONDE ESTÁ O AMOR
Eu vivo na penúria
Participo do temor
Ando na escuridão
Por não conhecer o amor
Escondo-me de mim mesmo
E na sombra ao assustar
Procurando um cantinho
Labirintos a encontrar
Às vezes com angustia
Com o coração a palpitar
Lá bem escondindinho
Talvez a encontrar
Foge como um beija-flor
Afugenta como uma brasa acesa
Perturbando o sentimento
Deixando igual ao perneta
Diante do horizonte
Caminha a esperança
Lentos passos, e avante
Oh! Que sonhos...só lembrança