Quando...


Quando eu notar as gotas de chuva
que despencam do telhado coroando a roseira...
Quando eu olhar para o entardecer e apreciar
no instante o tom da pintura viva...
Quando eu aprender a ouvir o som do silêncio,
a canção do vento, o sopro da noite...
Quando eu sorrir para a nuvem que passa,
e amar sem medida o irmão que me abraça,
sendo assim ainda Eu...
Não deixarei de ser gente,
serei rio de poeta nascente
pra ser foz de criança contente...





Poesia On Line
27/06/2008