SEI LÁ!
Quanto tece Noite é Dia,
E foi-se o rápido em nosso canto.
Somos chuva inacabada
No telhado pingando...
Velando teus pequenos olhos felizes...
Mas, se a boca ainda molhada,
Pergunta-me: E amanhã o que fazer?
Vamos! É amanhecer...
Ato-me às grades de concha
Em tanto sonho revirado...
- E amanhã, não vai dizer?
Insiste-me na boca ainda molhada...
Brincando de olhar e sorrir
Devo dizer que a amo.
Então o sono vem
E mais nada...