sem título

Na estrada, carregado de aventura e labuta,

seguro as rédeas em vão,

toco a poesia e viajo sem hora ou chão.

E estou entre santa e a prostituta...

Seria uma delícia me entregar às duas

nessa festa entre o infinito e o indivisível

onde o caos se despe e chega próximo do explicável.

E caio no meu lugar entre as engrenagens das ruas...

Caminho contorcido dentro de loucas manias,

descanso em um bar, meto os olhos na lua,

tenho cervejas e beijos sabor cereja de uma puta paixão nua

entre excessos, amores, música e poesias, entre toda a boêmia.

E entre doses de venenos que aliviam...