INDIFERENÇA

Eu vejo a vida como um absurdo

Eu vejo o silêncio como possível

Eu vejo tudo transformado em tabu

Arruinando a memória do tempo

E quendo eu escorrego para a imaginação

Vejo metáforas sem sentido

Desatinos se construindo

Entre a obscuridade e o som

Tornando clandestino

O fio da nossa esperança

É só a angústia que resta

É só o corpo em pedaços

E só a vontade de sobreviver

Faz com que eu me acostume

Com essa indiferença.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 22/06/2008
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