INDIFERENÇA
Eu vejo a vida como um absurdo
Eu vejo o silêncio como possível
Eu vejo tudo transformado em tabu
Arruinando a memória do tempo
E quendo eu escorrego para a imaginação
Vejo metáforas sem sentido
Desatinos se construindo
Entre a obscuridade e o som
Tornando clandestino
O fio da nossa esperança
É só a angústia que resta
É só o corpo em pedaços
E só a vontade de sobreviver
Faz com que eu me acostume
Com essa indiferença.