SOL...
Vejo no céu brilhar a luz da imensidão, ardente como fogo, mas não queima a minha solidão, arde a minha pele, queima os meus cabelos, como uma navalha que fere...
Sim... é o sol, amigo forte dos ares, parceiro da lua que brilha tão fria, mesmo jeito todo dia, iluminando a terra e o mar, a noite parece descansar deixando escuro a imensidão...
Quando é dia, as nuvens fecham a sua frente, parece esquecer que és tão quente, se fazendo chover se parecendo estar chorando...
De repente ele como mais forte, e novamente seca tudo, iluminando vereda por vereda, como se estivesse procurando algo, vai depois volta passando por tantos lugares, sem pagar passagem, pedágio e sem passaporte...
Eu te admiro tanto, com essa luz infinita ilumina minha vida e ajuda a enchugar meu pranto, iluminando por onde vou, sem querer saber quem sou...