DESPEDIDA
RosanAzul

Os olhos que eu ví,
Pediam socorro.
Corriam desesperados
No afã de encontrar os meus
Num lampejo mágico
Se não tivesse sido trágico...

Noite de trovoada
E abandono.
Fez-se o silêncio.
Nada mais que nada,
A não ser,
Os riscos dourados
Cortando o céu escuro
Dor em trovão
Caiam as lágrimas
Da tristeza
Que escorriam na calçada
Em lamento
Ainda mais rápida
Na corona do vento.
Fecham-se os olhos.
Despediu-se na madrugada...

Joinville, 21 de junho de 2008
RosanAzul
Enviado por RosanAzul em 21/06/2008
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