Rio Morto
Vejo um rio com águas
Tão paradas, tão barrentas!
Vejo um rio sem vida,
E molho meus pés em suas águas.
O rio cega meus olhos,
Minhas mãos endurecem devagar,
Meus pés, ainda mais molhados,
Negam-se a sair do lugar.
Nessa água que não corre,
Turva como meus olhos sem luz,
Tudo fica na escuridão.
E me vejo morrendo, morrendo, morrendo...