Olhos perseguidores
O princípio só faz sentido
Quando conhecemos o fim
Só se vê para onde
O vento querido,
Sopra o destino
Quando seu frescor
Já não é mais percebido.
As asas só nos tornam conhecidas
Quando na dor,
São cortadas,
Ferindo nossos sentidos.
Tive que conhecer a morte
Para perceber que vivo estava,
Para sentir que não era
Sozinho que eu lutava
Não tinha foice nem capuz
E até de seus olhos
Brilhava uma luz.
Lindo rosto que
Não quero mais encontrar
Que me persiga, mas,
Não me encontre!
Pois contra ela, novamente,
Não quero lutar!