NOTURNO AFLITO

NOTURNO AFLITO

Há um silêncio devastador

sem poemas nem fonemas.

Há ruínas circulares

sem cores, dores, amores.

Há um noturno aflito

sem estrelas nem luares.

Simplesmente há um nada

em que nada há!

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JF/MG-26/01/06-18h

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 26/01/2006
Código do texto: T104328