ADVERSIDADES

Quantas adversidades

Tive em diversas idades!

Tantos os meus dissabores

Muitos enganos de amores...

Em cada ano vivido

Havia um sonho perdido.

Ilusões desvanecidas

Nas eternas despedidas...

Fiz da perfídia o meu vezo

De mim mesma o meu desprezo.

Corações apaixonados

Amores desatinados.

Sou prisioneira de mim

Sofro torturas sem fim.

Nada digo, nada ouço:

Meu corpo é meu calabouço!

Miriam Panighel Carvalho
Enviado por Miriam Panighel Carvalho em 09/04/2005
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