VIDAS

VIDAS

Pedro Fábio Plácido

SadMad – 20/06/2008

Vidas, quantas ainda temos

Da Vida que Se vive no cotidiano

Na vida do Trabalho que gratifica

Na vida do amor que sobrevive

Da triste vida, da morte, sem vida.

Vidas, quantas aparentamos ter

Da aparente vida da família desunida

Da aparente vida do trabalho sem amor

Da aparente vida do amor que não se tem

Da aparente e única certeza do fim, que ainda vem

Vidas, que temos que viver

Do abraço, de um filho que aquece e fortalece

Do trabalho reconhecido, obrigado, engrandece

Do Eu te amo, no olhar, no toque, enternece

Do fim bem vivido, de uma vida plena, acontece.