Despertar do prisioneiro
Pão e vinho sobre a mesa
Corpo e sangue no altar
Olhos atentos na certeza
De nossa oferta Ele aceitar
É Ele próprio quem faz a oração
Tuas palavras nos aquecem
Fazem tremer o coração
Inquieto observo,
Será meu Deus, minha Salvação?
Multidões se ajoelham
Rei supremo no altar
Com alegria festejam
Misericórdia divina!
Nossos pecados vem perdoar!
Eu porém, me espanto
Tu me chamas
Para contigo caminhar
Pés sujos, roupas em trapo,
Feridas que não se podem curar.
Seu chamado me assusta!
Eu tão podre, miserável,
Como tal criatura Tu podes amar?
Vens e me toca, misericórdia sem fim.
Arrasto-me para ti,
Eis meu caminho!
Ouço o canto do Serafim!