AMOR CONSCIENTE

A vida se conta pelos anos,

Pelas experiências...

Pelo plantio e pela colheita...

É uma construção em terreno árido.

O arroubo da paixão

Dispersa-se pelo caminho,

Em retalhos esquecidos,

Levado pelo temporal.

Em troca,

Um amor maduro,

Consciente.

Companheiro,

Alicerçado

Em cuidados, respeito,

E muito aconchego.

Encanecem os cabelos,

Muda-se a silhueta.

Mórbidos,

Arquejam os desejos.

A labareda já não existe,

Apenas a brasa moribunda

Continua alerta, de sentinela.

Pela janela,

O horizonte tão longe,

Tão distante,

A esculpir a história

De um GRANDE AMOR.

Um filme para reviver!

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 18/06/2008
Reeditado em 16/03/2009
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