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« Resposta #19 em: 17/Jun/08 04:32 »
 



Minha força pede um momento de licença.
Ela quer sair pra descansar e permitir
que a fragilidade atue um pouco em seu lugar.
Depois de um certo tempo a armadura pesa,
a lança emperra e se retesa.
Deixe a doçura encostar nesse intervalo da razão.
...a decisão saiu um instante pra sonhar.


(Revezamento, Flora Figueiredo)

                                                             ~~

Com licença, faço um intervalo....

Me permiti,
ausentar-me um tempo de mim.
Mas, se por meu afastamento
da poesia, que me agita e me adoça.
Por breves momentos me tornei,
apática, sisuda e ausente.
E descanso do meu corpo e da minha alma,
não me consentiu recarregar energias.
Então,  retorno ao que é fonte
da minha tranquilidade e do meu deleite.
Porque a poesia é nascente,
que brota  da minha alma incessantemente,
e transborda inundando o meu entendimento.
O único nutrimento, que necessito
para o descanso da minha fadiga.

 De t,ta
16-06-08 
 
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 18/06/2008
Reeditado em 20/06/2008
Código do texto: T1039434
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