AVANT-GARD
Avant-gard vate errante,
o milagre é a
transformação.
Se há império infindo?
Impera o tempo oculto que impõe o êxito e o revés ao homem.
Queres o existir apaixonado?
Então,
vira parra sem perlonga a folha.
Vira a página sem revista pelo periscópio.
Mescla, masca chicle-menta, chupa lima
passa a etapa findo o término.
Mas lembra-te!
Não há completude, nem há vida sem um quê de paixão.
Vai poeta
Num avant-gard a nau feliz, mas deixa-nos o poema no front como um Deus eterno.
SERRAOMANOEL – SLZ/MA – TRINIDAD – 18.06.2008.