POEMA IV
Na lájea da gelada sepultura
A mãe ao filho sepultado grita:
“Filho, por ti eu sofro de amargura.”
E o filho ausente diz à mãe aflita:
“Não chore mamãezinha, tua alma pura
Logo estará comigo.” E a mãe se agita.
Cai, chorando, na lájea fria e torta...
Para muitos a morte é esse mistério!
Alguém veio acudi-la... Estava morta.
E nunca mais saiu do cemitério!