INTERLÚDIO

No interlúdio i
nupto,
que medra entre o rio e a baía,

preliba intrusa a península  abissal.


Solerte e prévido 

sob o platô infindo,

há o plenilúnio e as estrelas

sem mesura vasta SOBRE a imensidão do cais.


Ao passo que de somenos
ofício celebram em ode efêmera  A BOHÊMIA ENTRE INTERMITENTES PERMISSÕES O CAOS.

No tempo 
do sol o que reluz é OURO.

No tempo
da sombra o que é noite 
é escuridão.


Mas no tempo
da vida quando há sangue, 
HÁ PLASMA.
Quando há ànima, há chama.
Quando há ser, hÁ existência apaixonada.

Não há escrínio.
Não há lex, nem há escárnio.
Só há o inerente beijando o consuetudinário.

E o tempo do amor divino atemporal que não se acaba em água e sal.

Há o tempo do existir e do eterno emergir. O tempo do ir para fora, onde nunca se alcança o sentido da hora.

é escolha IMPERMANENTE  EM EBULIENTE decisão. 


é desse viver de quê vos falo, que deixa a plêiade "bohêmia"   de fora!


SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 17.06.2008.

 

serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 17/06/2008
Reeditado em 20/08/2008
Código do texto: T1037830
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.