INTERLÚDIO
No interlúdio inupto,
que medra entre o rio e a baía,
preliba intrusa a península abissal.
Solerte e prévido
sob o platô infindo,
há o plenilúnio e as estrelas
sem mesura vasta SOBRE a imensidão do cais.
Ao passo que de somenos ofício celebram em ode efêmera A BOHÊMIA ENTRE INTERMITENTES PERMISSÕES O CAOS.
No tempo
do sol o que reluz é OURO.
No tempo
da sombra o que é noite
é escuridão.
Mas no tempo
da vida quando há sangue,
HÁ PLASMA.
Quando há ànima, há chama.
Quando há ser, hÁ existência apaixonada.
Não há escrínio.
Não há lex, nem há escárnio.
Só há o inerente beijando o consuetudinário.
E o tempo do amor divino atemporal que não se acaba em água e sal.
Há o tempo do existir e do eterno emergir. O tempo do ir para fora, onde nunca se alcança o sentido da hora.
é escolha IMPERMANENTE EM EBULIENTE decisão.
é desse viver de quê vos falo, que deixa a plêiade "bohêmia" de fora!
SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 17.06.2008.