Favas contadas

 

Ora A pé

Ora a cavalo ou de barco,

O tédio, o reto e o rito vaga no ócio consigo.
 
ergue-te
Du  fundo de vossa alma e emudece-te perdido.

A  perfídia  de viés em Olhadelas, Emprenha-no Com a difama do tabaco amarelo.

 

Vamo-la,

O sol  prefulge vai alto.

Naquele ermo há

fantasmas d’ventos uivantes, que varrem e choram Sobre o cimo mutante das Nuvens.

 

E tu silente vencido
Sob o jugo insurrecto du  teu "eu" rendido
Ao mentir o devoto que externa em Contradita ao it que é lama de si? não vê que


já no-lo é reto dileto o Diadema  do rito? que É mito!

 

Se
Trazes em ti então a existência do ser existir, senão finito? que quereis da vida machucada?

vos que sois favas contadas.

 

SERRAOMANOEL – SLZ/MA - TRINIDAD – 16.06.2008.
FOTO ILUSTRAÇÃO LENÇOIS MARANHENSES - BARREIRINHAS [MA].

 

serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 16/06/2008
Reeditado em 02/07/2008
Código do texto: T1036223
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