Supplicare

E não sendo da Terra,

Como pedir que fique

Se és celeste noite ?

Criam-se versos

Vão-se atentos ao vento

Da sua ausência, calo,

Porque sabes que sou poeta

Extremamente sem razão,

Transformada em desejo,

Vôo alto e insistente

Fazendo-me surda as vozes

Que tentam me dominar

Calo a voz e grita a poesia.

Luciana Bruder
Enviado por Luciana Bruder em 15/06/2008
Reeditado em 29/04/2010
Código do texto: T1036116
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