O AMOR ARQUEJA NO TEMPO

A inteireza da felicidade,

Essa pulsão incontrolável,

Consome-me aos poucos.

Envolta em mistérios,

Quero um amor romântico,

Mesclado de paixão,

No enlevo de saudades.

A transcendência

Ficou no passado.

O pranto, o encontro,

Em bites mascarados,

Não têm o mesmo encanto.

Os elos se partiram.

Não há ancoradouro,

Apenas uma amplidão a ermo...

Perdeu-se a unidade

Em aventuras passageiras.

Em cacos,

O amor arqueja

Na enfermidade do tempo.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 15/06/2008
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