Assumindo a culpa
eu tentei adiconar ao meu roteiro
cenas inesperadas
e li no meu dia a dia
que nem a poesia salva.
quando vi meu irmãos indo embora
e um monte de porcarias na sola de minhas botas
admiti minha insignficância e agucei minha fala
mas quando enxerguei tantos vasos bonitos cheios de vento
e de pó
lembrei da solidão comum
e do pão sem manteiga;
sabe-se, que se colhe o que se planta
mas quando se colhe o que não planta ficamos calados
e agradecendo a Deus.
logo tu que nunca foi fiel! ?
e nunca viveu como tal
parecia sempre sem sal
sem cor e sem faro
no meio dos sujos
buracos de um ralo
renegou seu gestos tradicionais
e libidinou seus olhos em vão
se pula como fera
deita-se como um galo
que não canta e nem geme a dor
ri sim de meus devaneios
e de minhas ridiculas emoções
ri sim de meus atos e de minhas multiplas vacilações
sou eu um vilão nato
que só peca por causa de suas emoções
que só reage as tuas ofenças
pois quer te fazer entender
que a vida depende da crença
e não do que se pode ter.