Assumindo a culpa

eu tentei adiconar ao meu roteiro

cenas inesperadas

e li no meu dia a dia

que nem a poesia salva.

quando vi meu irmãos indo embora

e um monte de porcarias na sola de minhas botas

admiti minha insignficância e agucei minha fala

mas quando enxerguei tantos vasos bonitos cheios de vento

e de pó

lembrei da solidão comum

e do pão sem manteiga;

sabe-se, que se colhe o que se planta

mas quando se colhe o que não planta ficamos calados

e agradecendo a Deus.

logo tu que nunca foi fiel! ?

e nunca viveu como tal

parecia sempre sem sal

sem cor e sem faro

no meio dos sujos

buracos de um ralo

renegou seu gestos tradicionais

e libidinou seus olhos em vão

se pula como fera

deita-se como um galo

que não canta e nem geme a dor

ri sim de meus devaneios

e de minhas ridiculas emoções

ri sim de meus atos e de minhas multiplas vacilações

sou eu um vilão nato

que só peca por causa de suas emoções

que só reage as tuas ofenças

pois quer te fazer entender

que a vida depende da crença

e não do que se pode ter.

rdeorristt
Enviado por rdeorristt em 15/06/2008
Reeditado em 15/06/2008
Código do texto: T1034875