Tríplice horizontal & fragmentos!

Nuvens nas veredas latinas

Imersos saem do lodo a provocar

Outras celeumas & adágios contínuos

Velhas manias pelos cantos obscuros

Vendido, bandido, mal-intencionado...

Fuga para algum paraíso fiscal

Lama para mais um dia de chuva

O seco que tomou todo o verde

Na embriaguez que se mantém falidos

Passagem pela gare, baixa estação...

Novos dinossauros assombram a TV

Putas pelos escombros vindouros

Arcabouços ditam labirintos díspares

Tiro que a culatra não viu

Torrado pelo incandescente luzir

Vil metal escorrendo pelos dedos

Forçosos passando pela escola

Esperança para novos paradigmas

Leviatã nas ondas das rádios

Silícios corroídos em parcos serviços

Vicejam entre faces ocultas, distintas tribos...

Palafitas sobre velhos viadutos

Paraninfos comprados, escrotidão por moral & cívica!

Palavras para línguas verticais

Latitudes tomadas pela força

O avesso contado como verdade

Mentiras com fitas e bom papel

Prestação de serviços sem procedência

Claros espaços para apenas ganhar confiança

Dificultar para vender facilidades

No longo prazo do ônus

Rifas para novos búzios

Afronta pela escada geral

Gelatina que entorpece tem álcool

Glebas para tantos nativos

No lustre voou algumas divindades

Se a terra mal reclama, embora se vingue...

O olhar seco no estampido metálico

Enquanto brumas trocam figuras com a areia!

De gentil um fero que oblitera o que a idade traz!

Mesmo que ainda seja possível acreditar...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 24/01/2006
Reeditado em 26/10/2006
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