Para Antenas, outros Radares, novos Cheiros & Piratas!

Cabeça de vento, respiro repetido...

Vaguei em sedas, seivas & outras misturas!

Paradeiro desconhecido nessa rota

Invadindo espaços sem fronteiras

Risadas ao pé do telefone, quantos “clic’s...”

Bate vento que vem pelo centro

Fragrâncias lampejam no abrir da porta

Poucas vestes, quase nenhuma, a espera...

Novos rastreios de flores & Jardins

Preso olhando o tempo passar

Este querer proibido por respeito

O teso que se assanha na sanha futura

Variegado sistema de relações sem exposição

Na posição de tomar um quase susto

Vista para o mar de dentro, lágrima...

O doce colo para novos artefatos

Ao fato que toca outras essências

Diabruras & picardias nas sacadas

Descrição de contatos táteis & gozos

Mantenha a cabeça no lugar devido

Enquanto o tempo corre feito lobo

Novas paragens para alucinar a libido

Travessuras diurnas desde o chuveiro

Sistema integrado de navegação

O coração que parte na solidão

Próximo cais, desembarques mutantes...

Cantilenas para tomar teu corpo

Perdendo a respiração pelo múltiplo gozo

O sol que a peneira tampa

Destampa lamentos daquilo que não fizemos

Alucinar não custa nada, inspire-se...

Meia-Lua na vidraça, botões tão abertos...

Vinhas para refrescar a imensa sede

Repetindo todas as frases agradáveis

Um halo de flores na fumaça ainda

Tomo mais um beijo, tomo outro...

No ombro repousa, recuperando o fôlego!

O meu passado se esconde entre suas coxas!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 24/01/2006
Reeditado em 25/01/2006
Código do texto: T103375
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