Já não quero solidão
Estou devastada por palavras
minadas no silêncio
Com o coração aflito,
nesta liquidez vivendo
Enrolada por amarras
que insistem desatar
Escorrendo em minhas mãos,
sempre a me abandonar
Divagando calada
ainda tento respirar
mas o ar está pesado
e pareço sufocar
Persisto... tentando
Já é hora de mudar
Transformar o interior
E o externo renovar
Ver de mim brotar a força
que eu não imaginava ter
E lutar contra essa angústia
que tenta me abater
Erguer – me sem receio
E realmente enfrentar
As situações que aterrorizam
Não vão mais me alarmar...