AMOR IRRESTRITO À NATUREZA
Amemos, pois, a natureza
Sem nos apossarmos dela
E sem torná-la uma presa
Prestes a cair na esparrela
Seja amor vivido ao lume
Sem um prazo pra acabar
Sem disputa e sem ciúme
Sem medo de se entregar
Cuidemos dela com amor
Este é um grande desafio
E nos dias que o sol se for
Curtamos as noites de frio
E se a lua vier nos ver
Amemo-la naturalmente
Ainda que ela possa ter
Várias “caras” diferentes
Se seu mar estiver forte
Espere-o, pois, amainar
Pra que arriscar a sorte?
As águas não saem de lá...
Se seu vento virar tufão
Fuja dele rapidamente
Não seja mais um turrão
A perecer brutalmente
Se a natureza nos abriga
Sem cobrar nada por isso
Não causemos mais intriga
E firmemos um compromisso:
Que haja amor neste universo
Em todos os atos racionais
Que o certo entenda o incerto
Que a guerra se entregue à paz...