AMOR IRRESTRITO À NATUREZA


Amemos, pois, a natureza
Sem nos apossarmos dela
E sem torná-la uma presa
Prestes a cair na esparrela

 

Seja amor vivido ao lume
Sem um prazo pra acabar
Sem disputa e sem ciúme
Sem medo de se entregar

 

Cuidemos dela com amor
Este é um grande desafio
E nos dias que o sol se for
Curtamos as noites de frio

 

E se a lua vier nos ver
Amemo-la naturalmente
Ainda que ela possa ter
Várias “caras” diferentes

 

Se seu mar estiver forte
Espere-o, pois, amainar
Pra que arriscar a sorte?
As águas não saem de lá...

 

Se seu vento virar tufão
Fuja dele rapidamente
Não seja mais um turrão
A perecer brutalmente

 

Se a natureza nos abriga
Sem cobrar nada por isso
Não causemos mais intriga
E firmemos um compromisso:

 

Que haja amor neste universo
Em todos os atos racionais
Que o certo entenda o incerto
Que a guerra se entregue à paz...

Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 12/06/2008
Reeditado em 24/08/2010
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