Filó e Sofia
Perguntas ao nada
- Sem questão, sem fonte
E no bater na fronte
O tititi em plena tarde.
- Um sinal que nunca toca;
Filó encontrou Sofia
Enquanto ela se embriagava no bar
Sofia olhou Filó
E ligou as correntes neurais.
Dos astros negros
às mentes perversas
A crueza da pele,
As duas damas
Desnudas e devassas;
Lavadeiras a bater roupas.
A perda de tempo,
Inexistência da razão
Mediocridade,
- A felicidade...
Do asco dos alunos,
do cuspe dos vermes,
De Filó e de Sofia,
A Filosofia.
* Inspirado e direcionado à pseudo aula de "filosofia" dada no meu 3º ano.