Filó e Sofia

Perguntas ao nada

- Sem questão, sem fonte

E no bater na fronte

O tititi em plena tarde.

- Um sinal que nunca toca;

Filó encontrou Sofia

Enquanto ela se embriagava no bar

Sofia olhou Filó

E ligou as correntes neurais.

Dos astros negros

às mentes perversas

A crueza da pele,

As duas damas

Desnudas e devassas;

Lavadeiras a bater roupas.

A perda de tempo,

Inexistência da razão

Mediocridade,

- A felicidade...

Do asco dos alunos,

do cuspe dos vermes,

De Filó e de Sofia,

A Filosofia.

* Inspirado e direcionado à pseudo aula de "filosofia" dada no meu 3º ano.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 12/06/2008
Reeditado em 30/06/2008
Código do texto: T1030681
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