Quietude

A quietude em plantação

Sim – são ramos verdes, pendentes...

São meus olhos que já não te acusam

São meus rastros essa mera quietude

E tudo se mistura

São pisadas sem marcas

É meu grito ou soluço

risada

Mera quietude

Que dança sobre palácios

Que anda sobre cabeças

Que se veste de cinza

E se consome

Mera quietude

Que acalma os pássaros

Trás de volta o sol

Asserena os ventos

Dorme quietude

Que a lua espera...

Verônica Aroucha
Enviado por Verônica Aroucha em 24/01/2006
Código do texto: T102970
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