Um problema que não é meu
O gume da faca
afia a carne
desprezando a gravidade.
Deixando em seu leito só a inércia,
imperceptível a olho humano.
Está bem... Prometo me render
após a noite de núpcias.
Me solto pra fingir,
me camuflo na brisa – imperfeita.
Tenho uma barata prevendo minhas ações,
Ela está aqui,
Pedindo por suor.
Entregar-se pra quê?
Tudo sai do mesmo ponto
e nós...
E nós?