Poema ao desencontro
A chuva fina cai sobre meu rosto
Caminho cada vez mais devagar
Tenho o vento frio por companhia
Ninguém nota minha presença
Triste e solitária
Que vaga pela rua, sem destino
Lentamente, receando chegar logo
Aonde quer que seja
Não posso ser mais triste
Do que esta tarde, em que você não veio
Não posso Ter maior vazio
Do que aquele que restou
De nosso desencontro
Assim, caminho cada vez mais devagar
A chuva é solidária, companheira
Percebe o que sentindo estou
Deixo que o vento leve para bem longe
Sua lembrança, que agora se desfaz
Na poça que a chuva formou...