Eu simplesmente calo
Nesses momentos que o mundo desaba
Que o sonho parece que nunca existiu
Eu simplesmente calo...

Não consigo ser dessas mulheres que discutem
Que batem boca, como se isso
as levasse pra algum lugar
E acho que até já fui assim, mas aprendi...
Se não há amor, não vai ser explodindo,
Nem mesmo pedindo, esperando
Que esse amor vai rolar...
Não adianta esperar justificativas que não virão
E se vierem, não servirão pra nada...
Se ele não me beija, não vale forçar a barra
Ele não sente vontade. Ponto.
Se ele ama outra e diz a si próprio que não
Não há nada que ninguém possa fazer...
Nem de conta se pode fazer...

Então eu simplesmente calo
Sem telefones, sem e-mails
Sem explicações...
Não há o que explicar
Aliás, essa palavra “explicação” é esquisita.

É preciso calar, é preciso tentar
Esquecer...