Tudo é relativo...

Não sei se sabes

Que tudo é relativo

Dependendo

Do ponto de observação

Do observador

Em função do objeto

Observado

Só sei

Que não sei

Nada disso

Ou daquilo

Que disse

Anterior_mente

Última_mente

A cabeça pesa

Os prós e contra

Do encontro

Do todo com a parte

Em questão

E assim sem solução

Segue pesando

Segue pensando

O que dizer

E quando

Pra não come_ter

Enganos “Porisso” junto

O assunto

E quero crer

Que fica melhor junto

Do que viver

Separado

Sem deixar de lado

O saber do tema

Que teimo desenvolver

Árduo penoso

Até mesmo doloroso

Mas que fazer

É assim que penso

E invento

Um poema do nada

Um pó_ema

De cabeça enterrada

No buraco da estrada

Que leva ao nada

Ou ao Japão

Dependendo apenas

Da perfuração

Ação de perfurar

Mas só com o bico

Não dá

Uma andorinha só,

Carregar pedras,

Não faz, verão.

Nada é definitivo

O mundo é mutação

Eu não sou

E não tenho solução

ABittar

poetadosgrilos