DECRETO
Houve uma poesia
Que falava de utopia
De ambiguidade
De coisas que convergiam
Para a solidão
Houve palavras
Que celebraram o silêncio
O álcool e as horas vazias
Vividas na mesa de um bar
Houve as tolas reflexões
Sobre o sentido da existência
E por fim
Houve uma bala na cabeça
Que decretou
O fim de todas as dúvidas.