Passageiro da luz

Quietude é prenda arribada

Transeunte das ruas imaginárias

É nela que nasço, repleto de ti

A derivar traços e linhas

Como se fosse um poeta

Como se soubesse poesias

E nesses versos atônitos

A declarar nostalgias

De dependência e entrega

Recrio os nossos quereres vãos

Separo o céu da tua boca

Daquele estendido no ar

Quero vidas aleatórias

Histórias e rimas terçãs

Arando minha terra prenhe

Restituindo meu corpo cansado

Até que se depure e finde

Toda a certeza das manhãs

J Mattos
Enviado por J Mattos em 08/06/2008
Código do texto: T1025248
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