FIGOS SECOS
Longevas zombas jactam-se insolentes. Blasfemam a dor.
Escutai-me então se é que há de haver alma em ti!
Poupar-me-ia tua sombra com prudente zelo da luz?
Cremar-me-ia teu rancor apenas para por na urna o amor e as cinzas sopre-lhe o minuano?
Dize-me, roubar-me-ia do preto-marrom a força do amuleto o ônix?
Tomar-me-ia da vida a alegria, o fruto que nutre o homem?
Insípida és tu e o teu ódio fecundo de amor.
De tão efêmeros são como figos secos que apodrecem no pomar.
Nem dos meus sonhos murmurados lembrariam!
MANOELSERRÃO - SLZ/MA - TRINIDAD - 08.06.2008.
Longevas zombas jactam-se insolentes. Blasfemam a dor.
Escutai-me então se é que há de haver alma em ti!
Poupar-me-ia tua sombra com prudente zelo da luz?
Cremar-me-ia teu rancor apenas para por na urna o amor e as cinzas sopre-lhe o minuano?
Dize-me, roubar-me-ia do preto-marrom a força do amuleto o ônix?
Tomar-me-ia da vida a alegria, o fruto que nutre o homem?
Insípida és tu e o teu ódio fecundo de amor.
De tão efêmeros são como figos secos que apodrecem no pomar.
Nem dos meus sonhos murmurados lembrariam!
MANOELSERRÃO - SLZ/MA - TRINIDAD - 08.06.2008.