FORÇA DA NATUREZA

A carícia do vento abriu a janela,

tomou para si o corpo da cortina...

Papéis dormindo na cama da mesa

recolheram letras ao silêncio da sala!

Lisas, as retas formas do tecido,

curvaram moldes de ancas fartas.

Voluptuosa mulher de renda branca

dançou servil aos sopros de Zéfiro.

Meus olhos, invadidos de beleza,

vidraram seduzidos na inocência,

é preciso delicadeza para não violar

do amor de um Deus, a sutileza...

betina moraes
Enviado por betina moraes em 07/06/2008
Código do texto: T1024051
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