FORÇA DA NATUREZA
A carícia do vento abriu a janela,
tomou para si o corpo da cortina...
Papéis dormindo na cama da mesa
recolheram letras ao silêncio da sala!
Lisas, as retas formas do tecido,
curvaram moldes de ancas fartas.
Voluptuosa mulher de renda branca
dançou servil aos sopros de Zéfiro.
Meus olhos, invadidos de beleza,
vidraram seduzidos na inocência,
é preciso delicadeza para não violar
do amor de um Deus, a sutileza...