NAMORAR É...
O namoro existe para o afim lógico
de que masculino e feminino, e, ou
macho e fêmea se entendam, pois,
cada qual, por espécie étnica própria,
de acordo à natureza de ambos, na vida
de cada grupo, com seu jeito de namorar
característico de ser e de amar, salvo a
impecílhos impostos de um lado e outro.
Como, por exemplo, traição à vista,
ou, que, um dos lados esteja preso
em laço que não se desata, algo antigo,
que não deu certo, e, que, se quer, porém,
compensar com outro afair de momento,
e, que não se disse nada, nada do ontem
que trás ao presente, lembranças, e, que,
irão ao futuro em viagem na nave tempo.
Tantos e quantos se enamoram, tal, qual,
pois, que, num primeiro olhar de relance,
já ficam juntos, unem as vidas, são felizes,
não sabem, eles, que pode ser momentânea,
essa felicidade fácil que possuem, rápida,
como vento frio que açoita solitários, após
junção de corpos e almas, em instante nada
propício a um e outro, que se optou pelo fim.
E, nesse gira-gira da roda gigante, em que,
não se pode dizer sim ou não, quando se sabe
de atritos que ferem as regras em cláusula,
parágrafos e ítens, do contrato assinado,
a dois, bem ou mal feito, em letras ínfimas,
inelegíveis, e, que, quanto mais se explica,
mais confuso tudo fica, e, solução não se tem,
o jeito é, deixar como se está, para não mais piorar.