TERRA DE NINGUÉM

O vento que passa e ruge na floresta,

A água que cai rugindo na cachoeira,

A ave voa em ninhal de louca festa,

Borboletas em bando na palmeira;

Ao cair da tardinha sonolenta

Os bandos de aves voam aos abrigos...

À noite é negra, fria e violenta;

O clima ali, é algoz que dá castigos.

À noite o frio mata sem ter pena,

De dia os raios de calor e luz

Sufocam, queimam, matam... Credo em cruz!

Que terra é esta, angelical Pequena?

Nós estamos na terra de ninguém

Não tem dono. Uma terra bem discreta...

Terra de sonhos aonde apenas vem

A inspiração noturna do poeta.

Lucan
Enviado por Lucan em 07/06/2008
Código do texto: T1023323