Tuas mãos...

Mãos,

Que transcendem a fantasia

E faz de tua realidade, a minha

Atiça as brasas em meu corpo adormecidas...

Quase esquecidas!

Me domina o teu toque.

E o desejo segue a galope.

Inevitável é a erupção

De meu vulcão,

Que verte as larvas mornas do meu ventre,

Em tuas mãos.

Fico entregue, ansiosa... Leve!

Sucumbindo então a prudência,

Despe a decência,

Liberando o primitivo, animal

Imoral?... Mortal!

Entorpecida pelo desejo,

Sou presa fácil do ritual de tuas mãos,

Torno-me escrava de tua paixão.

Há, tuas mãos...

Demolem minhas muralhas.

Roubam minha resistência,

Deixando exposta toda minha carência

Fragilizada pelos teus beijos

Envolvida por teus carinhos,

Extravaso todo o meu prazer,

Quando louca, língua, boca

Me devora, morde, lambe... E adora!

Tuas mãos são mágicas

E caminham pelo meu corpo com delicadeza, firmeza...

Tuas mãos me roubam a razão

E transformam minutos em horas eternas

Em que impera o prazer,

Inenarrável prazer

Que só tenho com você... Pra você!

Observadora
Enviado por Observadora em 07/06/2008
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