Tuas mãos...
Mãos,
Que transcendem a fantasia
E faz de tua realidade, a minha
Atiça as brasas em meu corpo adormecidas...
Quase esquecidas!
Me domina o teu toque.
E o desejo segue a galope.
Inevitável é a erupção
De meu vulcão,
Que verte as larvas mornas do meu ventre,
Em tuas mãos.
Fico entregue, ansiosa... Leve!
Sucumbindo então a prudência,
Despe a decência,
Liberando o primitivo, animal
Imoral?... Mortal!
Entorpecida pelo desejo,
Sou presa fácil do ritual de tuas mãos,
Torno-me escrava de tua paixão.
Há, tuas mãos...
Demolem minhas muralhas.
Roubam minha resistência,
Deixando exposta toda minha carência
Fragilizada pelos teus beijos
Envolvida por teus carinhos,
Extravaso todo o meu prazer,
Quando louca, língua, boca
Me devora, morde, lambe... E adora!
Tuas mãos são mágicas
E caminham pelo meu corpo com delicadeza, firmeza...
Tuas mãos me roubam a razão
E transformam minutos em horas eternas
Em que impera o prazer,
Inenarrável prazer
Que só tenho com você... Pra você!