Jogo da vida
Estou na gangorra do sentir,
Hora em cima, hora em baixo,
Por vezes no céu e em outras nas trevas,
Sou guerreiro que se aniquila pelo sentir,
Paradoxo estranho e desconexo,
Porem sou assim criança e homem,
Guerreiro e de paz,
O cão que ladra ao longe me faz lembrar
Lembranças tão acrimoniosas que me dilaceram,
Me machucam,
O hoje talvez já me é de bom tamanho
Frente ao ontem tenebroso,
Amedrontado por algo que se faz descontrolado,
Enfim sucumbo feito um jogador sem juízo,
E o dado da vida a rolar e me trazer sorte (ou azar).