Jogo da vida

Estou na gangorra do sentir,

Hora em cima, hora em baixo,

Por vezes no céu e em outras nas trevas,

Sou guerreiro que se aniquila pelo sentir,

Paradoxo estranho e desconexo,

Porem sou assim criança e homem,

Guerreiro e de paz,

O cão que ladra ao longe me faz lembrar

Lembranças tão acrimoniosas que me dilaceram,

Me machucam,

O hoje talvez já me é de bom tamanho

Frente ao ontem tenebroso,

Amedrontado por algo que se faz descontrolado,

Enfim sucumbo feito um jogador sem juízo,

E o dado da vida a rolar e me trazer sorte (ou azar).

Wagner dos Ais
Enviado por Wagner dos Ais em 06/06/2008
Código do texto: T1022938
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.