MEU PINTO QUERIDO.
Já tive pipi.
Todo mundo queria ver,
Passar talquinho,
Cheirar o nenê.
Virou pintinho.
Não fazendo "mal" a ninguém.
Despudorado, porque sem consciência
De que o pudor é uma censura,
Vagava balançando entre as pernas
Nu.
Virando pinto,
Veio crescendo o saco.
Um pendículo necessário
Pra reprodução
E banhos de prazer, num futuro distante,
Enquanto treinava a munheca com a Playboi.
Depois os pêlos
Poluindo tudo,
Já crescendo em diâmetro
Fiquei pintudo.
Segurar na mão,
Balançar pros lados.
Meus atributos másculos
Prontos.
Com um cacete me fiz homem.
E agora se digo meu caralho é palavrão.
Novamente a censura.
Mas, entre paredes solta-se o caralho
E dizem-se palavras de baixo calão,
Porque a censura não penetra nagente
Quando se sente tesão.
Então, nesta vida de regras
O segredo é ter tesão na vida
Pra que esta censura
De merda, patrulha diária,
Não penetre nagente não.