A surra que apanho desse amor que amo.
Ficar imaginando nós dois
é o que mais faço.
Lembrar cada traço
do teu rosto e depois
me vejo chorando sozinho,
caminhando um caminho
que nunca me leva a tí
e me vejo aqui,
relembrando momentos
recordando sentimentos, momentos.
E agora estou aqui,
mais perto de ti
e ainda assim, tão longe também.
E ainda sou esse alguém
que se sente ninguém
que se sente aquém
do que poderia ser.
Sem saber dizer
o que levo no peito
eu aceito
a migalha que ganho
e a surra que apanho
desse amor que amo
e que sempre chamo
o nome da mulher que proclamo
eleita em mim. (não editado)