A surra que apanho desse amor que amo.

Ficar imaginando nós dois

é o que mais faço.

Lembrar cada traço

do teu rosto e depois

me vejo chorando sozinho,

caminhando um caminho

que nunca me leva a tí

e me vejo aqui,

relembrando momentos

recordando sentimentos, momentos.

E agora estou aqui,

mais perto de ti

e ainda assim, tão longe também.

E ainda sou esse alguém

que se sente ninguém

que se sente aquém

do que poderia ser.

Sem saber dizer

o que levo no peito

eu aceito

a migalha que ganho

e a surra que apanho

desse amor que amo

e que sempre chamo

o nome da mulher que proclamo

eleita em mim. (não editado)

helio ahcor
Enviado por helio ahcor em 06/06/2008
Reeditado em 30/08/2009
Código do texto: T1022159
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.