Reconquistas

Devolva-me o total alento que de tão desatenta meu pranto tirou.
Curvo-me diante as conquistas, não sou futurista e não guardo rancor.
Fale-me de amores inatingíveis, o quanto me quis e quem te deixou.

Detesto, se ouço confesso, que não sou tão romântica e vivo de dor.
E nesse abalo constante, não há nada que me espante, só não sofro de AMOR.

Reconquiste-me em trajetos e gestos,
Que então me confesso e me desmancho de amor.

Devolva-me seu olhar mais sincero, seu eterno sorrir, seu doar-se sem dor.
Não jures, não há amor que perdure, sem sol e sem calor.

Ah, que saudade constante, desse seu semblante;
De quem precisa de amor!

E á você me entrego, em amor por completo e me despetalo em flor.
Não murmure que sou sua conquista, pois tudo que quero,
É sentir seu calor.
E assim de viver sem promessas, amando sem pressa
Mais nada me resta
Quero viver esse amor!
Lu Zerbato
Enviado por Lu Zerbato em 06/06/2008
Reeditado em 02/10/2008
Código do texto: T1021886
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