Laudo do beijo inacabado!
Agruras passadas, distorções na letra...
O copo que a tempestade enche
Por esse vazio que se multiplica
Essências ditosas, espinhos & frangalhos!
Arma-se uma pressão externa
Do que se fala e nada se vê
Pelo que induz latitudes alternadas
Virando de lado para dormir
Leite seco em peito exposto
Traquinagens de outrem no amanhecer
Uma música sem melodia, cáustica soda...
Andarilhos da noite adentram
Mal versado solfejo, prosa sem rima...
Ocultas mensagens a transparecer
Das cismas, cisternas rachadas, óleo...
Muro no caminho, a vez do não...
Vaza a pécula, arroio insone...
Rareia a voz da compreensão
Só, ladrilho, espelho quebrado...
Da parca sobra o Porto e o luar!
Peixão89