Laudo do beijo inacabado!

Agruras passadas, distorções na letra...

O copo que a tempestade enche

Por esse vazio que se multiplica

Essências ditosas, espinhos & frangalhos!

Arma-se uma pressão externa

Do que se fala e nada se vê

Pelo que induz latitudes alternadas

Virando de lado para dormir

Leite seco em peito exposto

Traquinagens de outrem no amanhecer

Uma música sem melodia, cáustica soda...

Andarilhos da noite adentram

Mal versado solfejo, prosa sem rima...

Ocultas mensagens a transparecer

Das cismas, cisternas rachadas, óleo...

Muro no caminho, a vez do não...

Vaza a pécula, arroio insone...

Rareia a voz da compreensão

Só, ladrilho, espelho quebrado...

Da parca sobra o Porto e o luar!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 21/01/2006
Código do texto: T101936
Classificação de conteúdo: seguro