DESENCONTROS

Quando quis segurar tua mão,
já estavas longe.
Quando precisastes da minha
estavam calejadas e sangrando demais.
Quando me olhastes nos olhos,
baixei os meus,
não me senti digno de olhar os teus.
As palavras que te gritei,
perderam-se ao vento.
O sorriso que queria te dar,
aflorou tardio.
Minha força, ah, minha força,
em meu peito tão cedo morreu.
A generosidade com que me acolhes é fruto
da bondade de teu coração,
Quem agradece a amizade e o conforto da tua palavra,
agora sou eu.

Sarrafo
Enviado por Sarrafo em 03/06/2008
Reeditado em 06/09/2008
Código do texto: T1018542
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.