PONTO INDIVISÍVEL DA CRIAÇÃO!
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Imaginando um ponto no infinito dos pontos que ficaram perdidos nos rastros que registraram esta trajetória,
posso me perder entre os tantos orifícios que os indagativos pontos tidos como obstáculos me forçaram decepar!
Imagino-me ponto!
Ponto que finda a mesmice da hora medida no passar de tantos sinais grifados, gritados e grafados como vida!
Referência sem ponto no ponto de partida que também é aquele de chegada!
Pontuo com esforço acentuado o meu sinal que assinalou pingos consecutivos da solidão!
Ponto indivisível na essência do mundo!
©Balsa Melo
03.06.08
Paraíba- Brasil