Pavor

Fecho os olhos para poder me esconder;

Mas teu olhar de sangue vejo,

E tão voraz vens me devorar.

Onde me esconder do teu riso sem ritmo;

Das tuas mãos que atiram espinhos?

Como fugir,Se longe de mim, faleço

Como um dente-de-leão soprado ao léu?

E vens a me perseguir com força destruidora;

Tão frágil estou e aos poucos me entrego

A um medo que um dia inventei.

No silêncio do meu coração,

Os teus ruídos vêm quebrar minha paz.

E, paulatinamente, me quebro inteira.

LLP
Enviado por LLP em 03/06/2008
Código do texto: T1018336
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