ao Anjo Caído
Sou filho da lágrima que escorre
Sou irmão do sofrimento autopunitivo
Sou membro da dor em ressentimento
Novamente ponho-me nas vestes do Anjo Caído...
Vestindo-me de corpo e alma,
Nesta melodia fúnebre do coração
Esquecido, largado sem uma dose de perdão...
Sombras da noite percorrem a vida...
Caminhando pela noite
Aprecio-te Mãe Lua
Sinta-me em seu açoite...
Vagar por mais mil anos
Anjo Caído, por muitos esquecido
Durmo o sono das verdades que não repudio...